Como eu disse anteriormente, em ‘BESOUROS GIGANTES DA AMAZÔNIA’, os coleópteros apresentam uma enorme diversidade morofológica e ocupam praticamente qualquer habitat, incluindo os de água doce, embora a sua presença em ambientes marinhos seja mínima e não foi encontrada nenhuma espécie no Continente Antártico. São na grande maioria animais fitófagos, o que torna alguns besouros, verdadeiras pragas de cultura, como é o caso de certos besouros-da-cana, por exemplo. Outros, como as joaninhas, são vorazes predadores de afídeos (pulgões) e, portanto, desempenham um papel importante no combate a estas pragas e outros funcionam como base na alimentação de vários outros seres, inclusive do homem.
Marcrodontia cervicornis
Possui uma proteção chamada exoesqueleto, ou seja, ao contrário dos
vertebrados, que tem o seu esqueleto internamente, constituído basicamente por
cálcio, os coleópteros tem esse esqueleto externamente, formado por uma
substância chamada queratina. Possuem seis pernas. Atualmente existem mais de 350.000
espécies catalogadas e outras mais a serem classificadas. Os coleópteros, principalmente
as joaninhas, assim como os demais insetos são os responsáveis pela polinização
de mais de 70% de todas as plantas fanerógamas da terra, ou seja, plantas que
possuem flores. Alguns estão diretamente relacionados com a transmissão de
doenças para os seres humanos. A produtividade agrícola e a estocagem dos
alimentos sofrem grandes perdas pela ação destruidora de muitas espécies de coleópteros
que devoram lavouras inteiras, ou transmitem doenças para as plantações,
outros, porém, ajudam no controle de determinadas pragas, como vimos
anteriormente e tem outros que atacam os alimentos em nossas casas, como por
exemplo, o gorgulho que invade os pacotes de arroz, feijão e macarrão, quando
mal armazenados ou quando ficam muito tempo estocados.
Curiosidade: foi graças ao vagalume e a curiosidade dos cientistas que temos as lâmpadas fluorescentes, pois foi estudando a luz produzida dos vagalumes que os cientistas descobriram a luz fria através de reações químicas que esse coleóptero produz e essas reações fizeram com que a gente economizasse energia elétrica nas lâmpadas, cerca de 80%, pois graças a essas reações estamos usando menos energia.Outra curiosidade dos vagalumes é que as suas larvas são usadas para compor uma bebida famosa mexicana, que pode ser composta também por um verme chamado Gusano ou com larvas de Bicho-da-seda.
Observando as fotos abaixo entre um coleóptero terrestre e um aquático que, apesar da
morfologia diferente, sendo o aquático mais achatado para facilitar a locomoção
dentro da água, e em suas patas, que não tem o formato de uma pinça, utilizado
pelo coleóptero terrestre para se fixar principalmente em árvores, e sim o
formato de uma agulha, que serve tanto para a locomoção, quanto para a fixação
no fundo e no barranco de rios e lagos, ambos apresentam a mesma estrutura.
PARTES DE UM
COLEÓPTERO TERRESTRE
PARTES DE UM
COLEÓPTERO AQUÁTICO
Na cabeça estão os órgãos dos sentidos: dois
olhos compostos e um par de antenas que utilizam para explorar o meio.
No tórax estão as patas e as asas, bem como
os músculos que permitem os movimentos delas.
No abdômen é onde fica a maior partes dos
órgãos do coleóptero.
O escutelo em insetos é a parte de trás do
mesonoto. Em
algumas ordens de insetos, como Coleóptera e Hemíptera, é a única parte visível
do mesonoto, formando uma placa triangular pequeno (às vezes muito grande),
localizado entre as asas anteriores (élitros em Coleóptera) e pronoto.
OUTRAS FOTOS
Digitonthophagus gazella(Scarabaeidae)
Digitonthophagus gazella(Scarabaeidae)
Cascudo Serrador (Oncideres impluviata)
Em breve mais fotos e novos insetos, aguardem............
O exoesqueleto é de quitina e não de queratina, a quitina é um polissácarideo enquanto que a queratina é uma proteina presente em abundancia na camada granulosa da epiderme humana! Não li tudo, mas o post está ótimo!
ResponderExcluirEles fazem mal??
ResponderExcluirUm desses besouros me picou e ta doendo o pé eles faz mal.E o penúltimo da foto.
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