ABELHAS
– BOMBUS
Esse texto eu fiz a pedido de minha professora do curso de Biologia que tanto me incentivou
a nunca desistir dos meus sonhos. Obrigado Doutora Ana Maria Zimmer de Almeida,
está aí o inseto que poliniza nossas castanheiras. Texto produzido em 13-10-2015.
Bombus transversalis
CLASSIFICAÇÃO:
Quanto
a sua classificação cientifica, pertencem ao Reino Animmalia, Filo Arthropoda,
Classe Insecta, Ordem Hymenoptera, Família Apidae, Gênero Bombus e mais de 250
espécies dentre as quais, as que polinizam a Castanheira,
descritas abaixo.
CURIOSIDADES:
As
grandes abelhas do gênero Bombus são as principais polinizadoras de uma das
árvores símbolo do Estado do Pará, a Castanheira, que produz a castanha do
Pará, hoje conhecida como castanha do Brasil, visto que ela está em todos os
estados da região Norte (Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Roraima, Rondônia e
Tocantins), além do Estado do Mato Grosso. Nessas áreas verifica-se que no
Pará, abelhas dos gêneros Epicharis, Xylocopa, Eulaema e Bombus são as mais frequentes,
sendo que apenas Xylocopa e Bombus são consideradas responsáveis pela
polinização da castanheira.
No
estado do Acre, somente as abelhas do gênero Xylocopa penetram nas flores das
castanheiras, sendo as principais polinizadoras na região de Rio Branco e aqui
em Boca do Acre – AM. Em Itacoatiara, também no Amazonas, as abelhas dos
gêneros Xylocopa, Eulaema, Centris, Epicharis e Bombus são as principais
visitantes de flores da castanheira, sendo também potenciais polinizadores. É
considerado como principais visitantes e polinizadores da castanheira as
abelhas dos gêneros Bombus, Centris, Xylocopa e
Epicharis, assim como algumas espécies de Euglossinae.
Epicharis, assim como algumas espécies de Euglossinae.
As Castanheiras produzem frutos exclusivamente em
matas virgens, onde existem muitas orquidáceas. As flores amarelas das
Castanheiras, só podem ser polinizadas por um inseto suficientemente forte,
para levantar o capuz da flor e que tenha uma língua comprida o
bastante, para passar pela complexa espiral da flor, é o caso das abelhas
Bombus, Centris, Epicharis, Eulaema e Xylocopa.
Abelha da espécie Eulaema (Eulaema) meriana
em flor da castanha-do-Brasil.
A principal orquídea que abriga
essas espécies é a orquídea gigante da família Barlia.
O QUE FAZER PARA PRESERVAR, TANTO A ABELHA QUANTO A CASTANHEIRA:
O QUE FAZER PARA PRESERVAR, TANTO A ABELHA QUANTO A CASTANHEIRA:
Atenção,
governantes e responsáveis, não basta colocar a castanheira como árvore de lei,
ou seja, protegida por leis CONTRA a sua derrubada, tem que proteger a vegetação ao
redor delas, pelo menos, segundo meus estudos, 50 metros a sua volta,
independentemente do tamanho ou da espécie de vegetação que circundam as
árvores, pois é graças a essas vegetações que fazem com que seja possível a
polinização das castanheiras e sem elas as árvores frondosas de castanha se
tornam estéril e não servem para mais nada. Tal vegetação faz, no mínimo, três
coisas, que são proteger as abelhas que polinizam a planta, serve como abrigo
para a Bombus, porque ali elas constroem suas colméias e servem como trampolim
para que as abelhas alcancem as copas de mais de 30 metros de altura das
castanheiras.
TRABALHO DE DIVULGAÇÃO DA ORDEM HYMENOPTERA:
LEMBRETE:
TRABALHO DE DIVULGAÇÃO DA ORDEM HYMENOPTERA:
Essa
é uma caixa entomológica mostrando a abelha Bombus com outras espécies da ordem
Hymenoptera, na sala de Entomologia da professora Clarice Guedes (minha esposa
e maior inspiração) na feira de Ciências da escola em que lecionamos, bem como, no mesmo trabalho, um cladograma exemplificando tal ordem dentro do Reino Animmalia.
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Professora Clarice Guedes |
CLADOGRAMA:
LEMBRETE:
Muitos me perguntam sobre a comercialização dos insetos. "Sua perseguição, destruição, caça ou apanha é proibida no
Brasil de acordo com a lei federal nº 9605 de 12 de fevereiro de 1998 (artigo
29)". Precisa de autorização dos órgãos competentes como o IBAMA, além de ter um projeto aprovado por instituições educacionais como Universidades ou Programas Científicos, nesse caso PCE - FAPEAM (Programa Ciência na Escola "PCE" - patrocinado pela Fundação de Amparo a Pesquisa da Amazônia "FAPEAM").
Fonte:
Algumas fotos foram extraídas da Internet (Google).