terça-feira, 22 de outubro de 2019

COMO FAZER UMA LIBÉLULA DE ARAME


               COMO FAZER UMA LIBÉLULA DE ARAME


                Este vídeo instrucional foi criado para orientar a confecção de insetos com arames. Esta atividade pode ser feita com alunos nas aulas de Ciências Biológicas e tem como objetivo identificar as características dos insetos de uma forma dinâmica e interativa. O vídeo traz instruções em LIBRAS para alunos surdos oportunizando a inclusão educacional.
                 Visando um melhor aprendizado nesse fantástico “mundo dos insetos” esse vídeo traz de forma didática e de fácil compreensão termos da taxionomia que servem para classificar a família dos insetos, além de fornecer um novo subsidio para os professores ao darem aula sobre as classificações das espécies, visto que em muitos lugares não é fácil a aquisição e nem o estudo de espécies na natureza, muito menos tê-los em um acervo entomológico, por isso esse vídeo mostra como fazer um inseto da ordem ODONATA, ou seja uma libélula (Quer saber mais sobre essa ordem acesse o texto postado nesse blog EM JULHO DE 2015) o mais realista possível a fim de que todos possam identificar suas partes, além de oferecer um ferramenta para que os alunos com deficiências possam interagir nas aulas de Ciências Biológicas, ao poder manusear e principalmente, confeccionar seus próprios insetos.

                 Agora, mão na massa e divirtam-se construindo seu inseto e entrando nesse fantástico “mundo dos insetos”.


https://youtu.be/fXjPpB5zjmU





domingo, 4 de fevereiro de 2018


Lagarta Trenzinho - Phrixothrix hirtus

A espécie Phrixothrix hirtus, da família Phengodidae, pertence a ordem dos Coleópteros, pois na forma adulta se transforma em um besouro semelhante a um vaga-lume. É mais conhecido na forma larval, sendo chamado de lagarta Trenzinho, mas também é conhecido como árvore de natal e aqui em Boca do Acre como rena do papai Noel, devido a sua peculiaridade única que é a cabeça que se ilumina de vermelho, parecendo com o nariz da rena Rudolph do papai Noel, além de 11 pares de luzes esverdeadas nas laterais de todo o seu corpo.



Essa espécie, com a cabeça vermelha, só existe no Brasil, podendo é claro, existir outras espécies desta família na Ásia e nas Américas Central e do Norte. Todas as espécies dessa família têm como características em comum os 11 pares de lanternas ao longo do corpo, onde a cor varia de uma espécie para a outra entre o verde e o amarelo, e o que diferencia as espécies Asiáticas das Sul Americana é o fato de somente as da América do Sul possuírem a lanterna na cabeça, podendo essa ser diferente das lanternas laterais indo do amarelo ao laranja, chegando ao reluzente vermelho da espécie brasileira.
Como disse Igor Zolnerkevic, do portaldoprofessor.mec.gov.br, a lanterna vermelha da cabeça das lagartas do gênero Phrixothrix é uma joia única. Embora difíceis de achar rastejando de noite no mato, essas lagartas são conhecidas há bastante tempo. Em 1587, o viajante português Gabriel Souza descreveu o bicho que os índios chamavam de buijejas como lagartas coroadas de rubis. Mas só nos últimos anos elas começaram a ser estudadas, tanto que há poucas imagens disponíveis do animal.
As lanternas das Phrixothrix e dos besouros luminosos funcionam de maneira parecida. Elas são resultado de uma reação química entre substâncias conhecidas como luciferinas e oxigênio, que é catalisada pela enzima luciferase. O resultado é a produção de uma molécula conhecida como oxiluciferina, que nasce com seus elétrons com energia em excesso. Essa energia é quase toda liberada na forma de partículas de luz, cuja cor depende principalmente da estrutura molecular das luciferases, que varia entre as espécies.



As fêmeas são negras com uma resina oleosa sobre o corpo para brilhar com áreas circulares de vermelho em sua superfície dorsal. Outros parecem um marrom cremoso. As fêmeas são larviformes: com uma antena semelhante a uma larva com três segmentos, pernas semelhantes a larvas (com uma única garra por perna) e uma única estampa em vez de ter um olho composto. Através da criação de estudos no laboratório com Phrixothrix hirtus , Costa et al. (1999) foram capazes de distinguir as fêmeas adultas larviformes das larvas "pela presença de um ooporus (a abertura para a descarga de ovos) na esternite IX, que está ausente nas larvas, e pelas espirais anulares (em forma de anel), que são biformes (com duas aberturas) em larvas."

Fêmea da espécie Phrixothrix hirtus

Como todas as outras espécies de besouros, os machos das lagartas trenzinho se transformam em insetos alados, prontos para o acasalamento. As fêmeas, entretanto, permanecem na forma de lagartas até o fim da vida. As lanternas laterais das lagartas tem a função de assustar possíveis predadores além de servir para caçar. Como os olhos das lagartas são sensíveis ao vermelho, e suas presas como cupins, tatus-bola e piolhos-de-cobra (centopeia) não enxergam direito essa cor, então a lanterna funciona como um farol que ilumina o caminho da lagarta e a ajuda a caçar tornando-a praticamente invisível, tanto para presas quanto para alguns predadores, portanto elas comem lesmas, caracóis, vermes e principalmente gongolos e piolhos-de-cobra.

Curiosidade:


As larvas ou fêmeas larviformes adultas do gênero Phrixothrix do besouro emitem dois tipos de luz: verde e vermelho. Eles emitem luz vermelha por dois órgãos localizados em suas cabeças quando se sentem ameaçadas ou para alertar outras larvas sobre a presença de predadores.

Outras fotos:












domingo, 27 de novembro de 2016

ABELHAS – BOMBUS

Esse texto eu fiz a pedido de minha professora do curso de Biologia que tanto me incentivou a nunca desistir dos meus sonhos. Obrigado Doutora Ana Maria Zimmer de Almeida, está aí o inseto que poliniza nossas castanheiras. Texto produzido em 13-10-2015.

Bombus transversalis

CLASSIFICAÇÃO:
Quanto a sua classificação cientifica, pertencem ao Reino Animmalia, Filo Arthropoda, Classe Insecta, Ordem Hymenoptera, Família Apidae, Gênero Bombus e mais de 250 espécies dentre as quais, as que polinizam a Castanheira, descritas abaixo.


CURIOSIDADES:
As grandes abelhas do gênero Bombus são as principais polinizadoras de uma das árvores símbolo do Estado do Pará, a Castanheira, que produz a castanha do Pará, hoje conhecida como castanha do Brasil, visto que ela está em todos os estados da região Norte (Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Roraima, Rondônia e Tocantins), além do Estado do Mato Grosso. Nessas áreas verifica-se que no Pará, abelhas dos gêneros Epicharis, Xylocopa, Eulaema e Bombus são as mais frequentes, sendo que apenas Xylocopa e Bombus são consideradas responsáveis pela polinização da castanheira.
No estado do Acre, somente as abelhas do gênero Xylocopa penetram nas flores das castanheiras, sendo as principais polinizadoras na região de Rio Branco e aqui em Boca do Acre – AM. Em Itacoatiara, também no Amazonas, as abelhas dos gêneros Xylocopa, Eulaema, Centris, Epicharis e Bombus são as principais visitantes de flores da castanheira, sendo também potenciais polinizadores. É considerado como principais visitantes e polinizadores da castanheira as abelhas dos gêneros Bombus, Centris, Xylocopa e
Epicharis, assim como algumas espécies de Euglossinae.
As Castanheiras produzem frutos exclusivamente em matas virgens, onde existem muitas orquidáceas. As flores amarelas das Castanheiras, só podem ser polinizadas por um inseto suficientemente forte, para levantar o capuz da flor e que tenha uma língua comprida o bastante, para passar pela complexa espiral da flor, é o caso das abelhas Bombus, Centris, Epicharis, Eulaema e Xylocopa.


Abelha da espécie Eulaema (Eulaema) meriana em flor da castanha-do-Brasil.



Xylocopa frontalis em flor de castanheira.



Bombus ou abelha da orquídea.



Xylocopa.


A principal orquídea que abriga essas espécies é a orquídea gigante da família Barlia.

O QUE FAZER PARA PRESERVAR, TANTO A ABELHA QUANTO A CASTANHEIRA:
Atenção, governantes e responsáveis, não basta colocar a castanheira como árvore de lei, ou seja, protegida por leis CONTRA a sua derrubada, tem que proteger a vegetação ao redor delas, pelo menos, segundo meus estudos, 50 metros a sua volta, independentemente do tamanho ou da espécie de vegetação que circundam as árvores, pois é graças a essas vegetações que fazem com que seja possível a polinização das castanheiras e sem elas as árvores frondosas de castanha se tornam estéril e não servem para mais nada. Tal vegetação faz, no mínimo, três coisas, que são proteger as abelhas que polinizam a planta, serve como abrigo para a Bombus, porque ali elas constroem suas colméias e servem como trampolim para que as abelhas alcancem as copas de mais de 30 metros de altura das castanheiras.

TRABALHO DE DIVULGAÇÃO DA ORDEM HYMENOPTERA:

Essa é uma caixa entomológica mostrando a abelha Bombus com outras espécies da ordem Hymenoptera, na sala de Entomologia da professora Clarice Guedes (minha esposa e maior inspiração) na feira de Ciências da escola em que lecionamos, bem como, no mesmo trabalho, um cladograma exemplificando tal ordem dentro do Reino Animmalia.


Professora Clarice Guedes
CLADOGRAMA:


LEMBRETE:
Muitos me perguntam sobre a comercialização dos insetos. "Sua perseguição, destruição, caça ou apanha é proibida no Brasil de acordo com a lei federal nº 9605 de 12 de fevereiro de 1998 (artigo 29)". Precisa de autorização dos órgãos competentes como o IBAMA, além de ter um projeto aprovado por instituições educacionais como Universidades ou Programas Científicos, nesse caso PCE - FAPEAM (Programa Ciência na Escola "PCE" - patrocinado pela Fundação de Amparo a Pesquisa da Amazônia "FAPEAM").

Fonte: Algumas fotos foram extraídas da Internet (Google).

domingo, 22 de novembro de 2015

Jequitiranaboia ou cobra-voadora

                    A pedidos, um texto somente com informações da Jequitiranaboia.
          Seu nome científico é Fulgora laternaria, da família dos Fulgoridae e da ordem Hemíptera.

          Se há um inseto esquisito, é o jequitiranaboia. Tanto que é conhecido por cobra-voadora, até em função de sua cabeça, que lembra a do réptil (ou mesmo a de um jacaré).



                 Embora sua aparência seja de assustar, é totalmente inofensiva (a começar pelos dentes falsos). Além de asas amareladas, com detalhes em preto e pardo, tem olhos bem pequenos e uma espécie de antena junto a eles. Chega a medir entre seis e sete centímetros de comprimento, com o dobro de envergadura nas asas. De seus ovos eclodem ninfas, que ao realizarem a última muda fazem a metamorfose (como as borboletas). Depois disso, tornam-se adultos alados, ou seja, como são parentes das cigarras, sua reprodução pode ser similar. Isto é,  passam todo seu estágio característico sob a terra (fase subterrânea) sugando raízes, e quando estas já estão prontas para a metamorfose, saem de seus abrigos subterrâneos e sobem nas vegetações para saírem de sua forma larvária, formando a "crisálida" e desta, a fase adulta.




              Elas estão em toda a América do Sul e em grande parte do território brasileiro. Eventualmente também é encontrado em alguns países da América Central.

                 Para mim a jequitiranaboia é uma cigarra disfarçada para não ser devorada, aquela cabeça grande nada mais é do que uma carapaça oca que serve, além de espantar os predadores, por se parecer com a cabeça de uma cobra arreganhando os dentes, serve também, caso não espante, como um aperitivo para os mesmos, pois como é sabido, na natureza, os predadores costumam atacar as suas vitimas na cabeça, então quando ela for atacada, a única coisa que o caçador vai morder é uma bolsa de ar vazia, então, quando isso acontecer ela terá uma chance de escapar. E se tudo isso não funcionar ela ainda pode utilizar a sua outra forma de defesa, que é abrir as suas asas e mostrar os seus dois olhos falsos, mostrando ser maior do que realmente é e, com isso, afugentar de vez o predador.


           Essa espécie costuma ser chamada ainda de jetiranumboia, jitiranaboia, jiquitiranaboia, jequitirana-boia, tiranamboia, tiramboia, jaquiranaboia, cobra-voadora, cobra-do-ar e cobra-de-asa. Quando pousado, costuma andar de lado e para trás.
                   Como todo inseto “saboroso”, são predados por aves, mamíferos (primatas e carnívoros), répteis e anfíbios, mas para ver este inseto, só mesmo nos crepúsculos.

Curiosidades:

                           É considerado um dos exemplos mais significativos do folclore brasileiro.
                 Muitas aldeias indígenas e comunidades próximas o temem, e desta forma acabaram disseminando por muito tempo o folclore do jequitiranaboia. Segunda a lenda Jequi, caso pouse em uma pessoa ou sobre um galho, este secará completamente e definhará até a morte. Isto se deve ao fato de os animais, algumas vezes, serem encontrados em troncos secos, acreditando-se que ao sugar sua seiva, levou a morte o órgão vegetal. É considerado também um animal venenosissímo, pelo fato de se assemelhar a uma serpente. No ano de 1833, foi descrito como sendo: "há, porém entre todas mais perigosa e terrível, a jaquiranaboia". Esta observação por mais improvável que seja, é muito acreditada ainda pelas pessoas, principalmente aqui na minha região amazônica, pelos caboclos, ribeirinhos e até mesmo as pessoas da cidade. Mas, como disse anteriormente, a jequitiranaboia é um inseto inofensivo e incapaz de "secar" pessoas ou outros animais e até mesmo árvores de grande porte. O que acontece é que ela utiliza os galhos secos para se camuflarem e também pelos seus hábitos alimentares (suga seivas e o néctar de frutas), só ocorrendo algum dano, ao vegetal, se o número de insetos for muito grande em uma planta já debilitada.


                      A Jequitiranaboia em uma coleção Entomológica com suas primas cigarras.


                     Outra curiosidade é que, seu nome cientifico Fulgora laternaria, se dá devido a um fato curioso de que, quando vista pela primeira vez, à noite, ela brilhava como uma luminescência que se assemelhava a uma “lanterna”, onde alguns cientistas acreditam que era devido a algumas bactérias luminescentes que parasitavam o animal na ocasião, pois a tiranamboia não brilha, pelo menos eu nunca a vi brilhar.



domingo, 26 de julho de 2015


LIBÉLULA - ODONATA 



            Do grego odon = dente. Refere-se aos dentes fortes e robustos presentes nas mandíbulas das formas adultas, caracterizando o hábito predatório. Existe cerca de 828 espécies conhecidas e estima-se que haja 672 ainda por serem descobertas.


Libélula

           É conhecida por vários nomes populares, como cavalinho-de-judeu, cavalinho-do-diabo, donzelinha, jacina, jacinta, lava-bunda, lavadeira, Odonata, macaquinho-de-bambá, pito, ziguezigue, canzil, entre muitos outros. Mas o nome libélula, no entanto, vem do latim libellulus, diminutivo da palavra liber, que significa "livro", por causa das semelhanças de suas asas com um livro aberto.    São insetos hemimetábolos, anfibióticos, sendo os adultos terrestres e as larvas aquáticas. Cabeça móvel com olhos grandes, peças bucais mastigadoras, tórax forte com pernas direcionadas para frente, dois pares de asas hialinas (retangulares e longas), abdômen longo e fino.

Donzelinha
               Apesar de alguns acharem que Donzelinha é um outro nome dado às Libélulas, estão enganados, pois são espécies diferentes, digamos que são primas, inclusive a Donzelinha é o prato preferido das Libélulas.

DONZELINHA COMENDO UM BARBEIRO


                 Os adultos terrestres são de hábitos diurnos e voadores, alternando períodos de vôo e pouso. 

LARVA DE UMA LIBÉLULA

              Na sua forma larval passa por três variedades de dieta:
1) protozoários ciliados, pequenos crustáceos (Ostracoda de Cladocera) e nematódeos;
2) larvas de Insetos (Díptera, Ephemeroptera, Plecoptera, Trichoptera e Odonata);
3) alevinos e girinos. Os adultos são predadores principalmente de insetos, ocorrendo também canibalismo.
As libélulas não têm a capacidade de picar, visto que as suas mandíbulas estão adaptadas à mastigação. Dentro do seu ecossistema, são bastante úteis no controlo das populações de mosquitos e das suas outras presas, prestando assim um serviço importante ao Homem.

30.000 FACETAS
              As libélulas adultas caçam à base do seu sentido de visão extremamente apurado. Os seus olhos são compostos por milhares de facetas (até 30.000) e conferem-lhes um campo visual de 360 graus. As libélulas medem entre 2 e 19 cm de envergadura e as espécies mais rápidas podem voar a cerca de 85 km/h. Uma de suas características é que, mesmo possuindo seis pernas, praticamente não consegue andar com elas.


360 graus de visão


          Na minha opinião essa libélula é quem deveria representar o Brasil em eventos realizados por aqui e não onças ou tatus.





verde, amarelo, azul e branco

                Aqui esta a minha coleção entomológica de Odonotas - Libélulas e Donzelinhas. 



                  Mas cuidado para não deixar a sua coleção criar fungos, como essa aqui em baixo, por isso coloque dentro da caixa, junto com os insetos, algumas padrinhas de naftalina.







sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

BESOUROS III (CASAIS)

Agora vamos dar espaço para alguns casais de Coleopteros que, além de garantir a perpetuação da espécie, embelezam o meio ambiente onde se encontram, pois para alguns desses besouros para impressionar seus parceiros, eles ou elas brigam, dançam e principalmente mudam de cor, ficando ainda mais bonitas suas visualizações mas, é claro, devido a essa exposição colorida, ficam mais vulneráveis a predadores. Veremos dois exemplos dessas mudanças de cores.
Chrysomelidae
Chrysomelidae (macho)

Chrysomelidae (casal)

Na primeira foto vemos um macho dessa espécie com a coloração alaranjada e suas antenas bem escuras, sinalizando que está a procura de uma parceira. Já na segunda foto, um casal mostrando claramente a diferença de cores entre macho e fêmea, onde, quando macho estava sozinho sua coloração era laranjada, agora ele ficou vermelho, enquanto a fêmea continua com sua coloração alaranjada. Outra diferença é a cor das antenas, enquanto o macho tem as antenas pretas a fêmea tem suas antenas da mesma cor de sua cabeça e torax, laranjada. E para fianlizar essas diferenças podemos observar que o macho é menor do que a fêmea.

CURIOSIDADE:

Nessa fase de acasalamento, quando o macho copula com a fêmea, ele fica com a coloração avermelhada, após a cópula ele fica alaranjado, então ele da uma volta em círculo, provavelmente para recuperar suas forças, ficando avermelhado novamente, então ele retorna para sua companheira para uma nova cópula. Esse processo é repetido de 3 a 8 vezes. Não há parceiros fixos, e após o acasalmento cada um sai para procurar novos parceiros. O acasalamento acontece principalmente nos meses de Janeiro e Fevereiro.



BESOURO TARTARUGA AZUL (Cassidinae)

Besouro-tartaruga é o nome comum a diversas espécies de besouros da família Chrysomelidae, subfamília Cassidinae. Eles possuem um interessantíssimo mecanismo de defesa baseado nas estruturas de seus pés e carapaça.


Seus pés possuem um complexo conjunto de estruturas microscópicas que permitem que ele se apegue à folha de tal forma que se torna praticamente impossível a um predador fazê-lo soltar, enquanto recolhe suas antenas e mantém sua carapaça rente à folha, tornando inacessível as estruturas moles de seu corpo, como mostra na foto acima.

Suas características mais marcantes são a carapaça externa que faz com que ele se assemelhe a uma pequena tartaruga e as cores de suas asas, que frequentemente apresenta cores vivas e tons metálicos. 
Além disso, eles podem ainda mudar de cor controlando a umidade abaixo da cobertura através de pequenas válvulas, variando a cor de padrões em cores metálicas reluzentes.
Essa combinação extraordinária dá ao curioso besourinho uma aparência tão singular que eles parecem até terem sido fabricados.

 Nas 3 fotos abaixo podemos ver um casal de besouros tartaruga:

 Como os seus parentes acima eles também mudam de cor, onde a fêmea fica um azul metálico bem vivo, enquanto o macho fica um azul bem escuro, quase preto.


 Eles também tem diferenças de tamanho, sendo o macho bem menor do que a fêmea.


 Essa é uma sequência de fotos mostrando a preparação para o vôo:







 CURIOSIDADE:

As fêmeas dessa espécie ficam paradas em pontos estratégicos nessa planta Calea sp., que é uma Asteraceae como se fosse uma avenida movimentada de uma cidade esperando por um parceiro para o acasalamento mostrando que aquele lugar que elas estão tem a melhor fonte de alimentos visto que eles se alimentam dessa planta, como mostra na foto abaixo.
Três fêmeas esperando por parceiros na "Avenida" principal dessa cidade, ops.. moita.
 O acasalamento acontece nos meses de Janeiro e começo de Fevereiro.


OUTRAS FOTOS:

 Logo, logo mais fotos e curiosidades desse fantástico mundo dos insetos..........